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domingo, fevereiro 18, 2007

Mais de 4000 animais são mortos por ano nos canis

"Mais de quatro mil animais são mortos, todos os anos, nos canis municipais das câmaras da Área Metropolitana do Porto.
Dos mais de seis mil cães e de gatos recolhidos pelos serviços, a maior parte não escapa à injecção letal. As celas de acolhimento não são muitas - no conjunto dos municípios, não chegam a ser 200 - e as campanhas de adopção não conseguem encontrar um lar para os muitos animais que continuam a ser abandonados, sem que os responsáveis enfrentem qualquer punição, embora a legislação em vigor preveja uma coima entre os 500 e os 3740 euros.
A polémica em torno do canil da Maia levou a que a autarquia mudasse o método de abate (abandonou a electrocussão e passou a usar a injecção letal, processo usado nos restantes municípios da Área Metropolitana) e voltou evidenciar o problema ligado ao abandono de animais.A remota ameaça de punição, cuja responsabilidade é da Direcção-Geral de Veterinária, não intimida.
Os canis municipais acolhem, anualmente, mais de seis mil cães e gatos, a maior parte dos quais corresponde a situações de abandono na rua. Neste total incluem-se, também, os animais que são entregues pelos donos (por doença, velhice, agressividade ou por falta de condições para os manter) e aqueles que são recolhidos por estarem feridos, em resultado de acidentes.O prazo legal que os municípios têm de aguardar antes de abater um animal é de oito dias. Há quem espere mais algum tempo, na esperança de que apareçam interessados. No entanto, as taxas de adopção, na generalidade dos municípios, são reduzidas.
No Porto, onde há muitos exemplares para escolher, são resgatados, em média, 220 cães e 50 gatos todos os anos. Em Gaia, durante 2006, foram doados 189 cães. A Câmara de Santo Tirso garante que metade dos animais recolhidos são adoptados e a de S. João da Madeira vai mais longe "A percentagem de adopção é próxima dos 100%".
Parcerias com associações:
Em Matosinhos, Gondomar, S. João da Madeira e Feira há protocolos com associações de defesa dos animais (Midas, Vivanimal e Aanifeira), tendo em vista campanhas de adopção.Mas nem as parcerias estabelecidas conseguem salvar da morte milhares de cães e de gatos. Porque as próprias instituições de acolhimento (onde, pelo menos, não há a ameaça de abate) sobrevivem com dificuldades. Exemplos só a Sociedade Protectora dos Animais, no Porto, dá guarida a mais de mil cães, enquanto a Aanifeira, de Santa Maria da Feira, tem mais de 600.A falta de instalações afecta, também, os canis municipais. Porto e Gaia estão a trabalhar na construção de um equipamento comum, que deverá ficar junto ao Parque Biológico gaiense. Arouca e S. João da Madeira esperam pela construção do canil intermunicipal de Entre Douro e Vouga." in "Jornal de Notícias", 18-02-2007

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

:(

9:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nao imaginam a revolta que isto me mete, pessoas que abandonam estes pobres seres...a serio como se pode ser tao indiferente a este tipo de realidades...

4:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Isso me provoca, cachorro ou gato não é um brinquedinha que se joga fora facilmente eles são seres que devem ser amados com os seres humanos o desgraçado!

8:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

fgo , eu tenho um cao e nao o abandono por nada deste mundo . . .
nao sei como e que a' gente tao insencibel sincramente .

12:47 da tarde  

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